A propósito de um post de Maria Perpétua Rocha, fiz o seguinte comentário:
É uma situação dramática, incompreensível, inexplicável.
Mas é também uma situação imperdoável.
Por uma razão: o combate aos incêndios continua a depender demasiado do voluntarismo.
A elevadíssima sinistralidade revela isso mesmo.
Mas revela também que a coordenação do combate aos incêndios, no terreno, não está a ser eficaz.
Com uma melhor coordenação no terreno e com adequada formação dos bombeiros (não só dos jovens voluntários, mas de todos os bombeiros), proteger-se-ia a vida humana e evitava-se o drama social e o desgosto familiar que é assistir-se, resignada mas revoltadamente, à morte de jovens que perdem a vida no momento em que têm mais vida a dar.
São jovens que, com nobreza e espírito de serviço, optaram por entregar a vida à defesa do interesse da sociedade.
Retiremos uma lição: cabe aos mais velhos e experientes ensinar aos mais novos o que aprenderam e o que a vida lhes ensinou.
Só assim pouparmos vidas no combate aos incêndios.
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